sábado, 26 de setembro de 2009

Amanda

ela está perdida
tão perdida quanto eu
Ela é tão bela
tão bela quanto o nome seu
ela faz bater
o que há no peito meu
Em jundiai
meu destino já se deu

Ela é tão bonita
tão bonita quanto o mar
e tão doce
tão doce quanto amar
se estou perdido
me perdi em seu olhar
Meu coração entrego
te entrego em um altar

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Pareceres

Me parece um pouco que me foges aos olhos
Ao passo que as almas muito mais se encontram
E o amor que se esvai por cada um de meus poros
Se torna em chuva quando os corpos se afastam
E a chuva constante que me molha os pés
Me faz ver de fato quem na verdade és

Uma vez distante meus poros sangram de raiva
E se condensam ao chão cada hora que passa
Sendo assim me odeio por te amar tanto
E me nego a entender que o ames tanto quanto
E isso se deve ao fato de que quando te vejo
Me escapas aos braços toda vez que te desejo

Ainda se pondo em fuga constante
Sou tomado de algo aterrorizante
E me passa a doer a cada momento
Que penso em ti e no meu sentimento

terça-feira, 15 de setembro de 2009

DESIGN

Desenho perfeito, é tu morena
Espelho fiel, do que verei no céu
Seus olhos a mim felicidade são
Iluminam-me o caminho ao meu coração
Gostaria de lhe dizer o quanto te gosto, pequena, mas
Não caberia em nenhuma canção



Fazia um tempo que não fazia uma poesia dedicada a alguém em especifico, mas hoje resolvi voltar a fazê-lo, essa poesia escrevi à Bárbara Wells, um anjo que conheci por esses dias...

domingo, 13 de setembro de 2009

Eles

Querem me dizer, que está tudo bem
tudo okay
Quem me vender, um sistema falido
que eu bem sei
E querem me tornar
anafalbeto funcional
com promessas sem sentido
com esmola federal

Querem me deixar calado
Querem que eu fique conformado
Querem me deixar de fora
Enquanto eles dominam o Estado

Mas, se quem cala consente
Continuo eu a falar
Pois co'o qu'eles fazem da gente
eu não posso me conformar

E que fique escrito
Que só paro de reclamar
quando toda essa corja
(de safados)
Renunciar

sábado, 12 de setembro de 2009

'Inda

'inda bate no peito apenas por vicio
Porque nunca deixou de bater
Mas no fundo não há qualquer indicio
De que ela 'inda queira viver
E no fundo da garrafa vazia
Via miserável vida que se esvaia
E uma tosse a doer

Ela entregou o coração
Mas além disso, o corpo e a'lma
A um desgraçado histrião
Que levou até seu último tostão
E a largou na estrada da vida
Em contramão

Hoje em sua vida sentido não há
Mas na verdade nunca houve
Hoje ela não quer mais amar
Mas na verdade, nunca amou

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Hei de gritar

Não tinha nem um ano ainda
Mas vivia eu ali minha primeira
revolução
Dezessete anos após eu esperava
pelo menos uma, pelo menos alguma
evolução
Mas o que se vê em todo canto
O que se vê andando nas ruas
O que se vê, o que se ouve
é uma alienação
E os que contra querem gritar
Aqueles que querem revindicar
São chamados, são tachados
de loucos, pela população

Me chamem de louco
Que eu quede rouco
Minha voz ninguém cala
Tentem me impedir, me corromper
me coagir
Meu desejo ninguém para

Quero ver meu pais livre
Dessa vil oligarquia
Quero ver se instaurar
A plena democracia

Hei de gritar, Hei de reclamar
E mesmo que ninguém mais queira gritar comigo
Ainda que a meu lado não veja nenhum amigo
Ainda que só
Hei de gritar

(Há de mudar)

domingo, 6 de setembro de 2009

Dezenove

Fui feliz ao menos um momento na vida
Mas sabia que você não seria feliz
ao lado meu
E isso me faria infeliz
ao lado seu

Talvez durasse um dia, uma semana
ou um mês
Quiçá durasse pra sempre
mas sei que o que haveria
entre a gente
não seria por completo verdade
por verdade completo
não seria

Estarias sempre se lembrando dele
Não porque o ame
Mas porque amas sofrer
Porque queres morrer
Mas não tens coragem de apertar a própria forca
E pede a outra pra fazê-lo
E queria me levar
Pra sofrer junto a ti

Amanhã ao se lastimar
Se lembre de se lembrar
Que jogou fora chance de felicidade
Aliás, me faça rememorar
Que isso tudo deveria dizer a mim
Na verdade

Bem, na verdade...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Na Verdade

Bem, na verdade, sofri de mais
Pra te comprar vendi minha paz
E agora já nem sou capaz
De amar ninguém, nunca mais
Me arrependi, eu bem que sei
Quanto sofri, quanto paguei
As tuas fugas suportei
E suas lágrimas enxuguei
Não vou amar outra mulher
Mas faça tu, como quiser
Os meus pecados em ti paguei
E a outro homem te entreguei
Não esqueço o que passou
Mas hoje já nem tenho amor
O que'u sentia já passou
E a indiferença sufocou

De nossos filhos, de seus pais
Segunda e terça, eu quero paz
Não vou mentir, te quero bem
Mas que seja, bem longe daqui
Olhe pra mim, tu me matou
Hoje sou sombra do amor
O que de mim pouco sobrou
A indiferença sufocou

O que de mim pouco sobrou
A indiferença sufocou