sábado, 9 de janeiro de 2010

Mesma

Bate, bate à porta
A mesma história, a mesma esmola
A mesma vida vazia
Que eu vivo
correndo, batendo
de porta, em porta
-preciso comer
-preciso viver
-precisas me amar
-precisas me amar

Bate, bate a porta
Que o vento me joga
Com raiva, com raiva
que não vai embora
a raiva, a pedinte
e é sempre a mesma
pedinte, raiva
Pedindo de esmola
a atenção de todos
mato a fome do ego
morrendo de frio na rua

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Algo sobre Nathália

Dizer que a Nathália é gata é puro pleonasmo
Pois vejo contido nesse belo sorriso
A alegria e a felicidade que preciso
Que me lembra em Criança o entusiasmo
De contemplar a plenitude de sua beleza
Que demonstra, com certeza, quão perfeita pode ser
A natureza