terça-feira, 24 de agosto de 2010

Segunda-Feira Pop

Não te juro amor eterno
Só até segunda feira
Ando muito distraído
tanto quanto você queria
Não esqueço o que passou
Mas ainda sobrevivo

Eu te vi em outros braços
Percebi que não te amava
Não me foi surpresa alguma
Eu no fundo esperava
Se hoje quedo triste
É porque acreditava

Agora que te libertei
Eu também ando solto
Não lhe culpo cousa alguma
Mas também não absolvo
Nada fomos no passado
Você também não é presente

Dias foram cento e sete
Você tão indiferente
Tudo agora é passado
Nada houve entre a gente
(Incrível como a gente tem o dom de perder
o que nunca foi nosso)

Sinto agora libertado
me atirei no precipício
Tudo agora tá errado
Tanto quanto no inicio
(Mas se fiz essa canção
eu no fundo acredito)

última lágrima

(Brunno Sylva/Leonardo Ferreira)

Quando as palavras se calam
Duas palavras bastam
te amo
Não se controla o coração
quando as palavras calam
as lágrimas falam
te quero
não dá pra entender a paixão

Quando duas almas se encontram
o amor toma conta
o cenário se monta

Mas nada é pra sempre
Quando se pensa como a gente
Não podia ser diferente
e se teve um fim

era pra ser pra sempre
era pra ser verdade
mas fugiu à realidade
virou apenas vontade
Me perdoa se agora choro
a última das poesias
pois vejo indo embora
a última das amigas

enxugue minhas lágrimas em seus cabelos
e ria da minha cara de sono

ensaie o último adeus no espelho
pinte a boca de vermelho
e enxugue com o cabelo
minha última lágrima

DOR

Se não foi o fim do mundo
Foi ao menos o começo
Era tudo muito escuro
Até hoje não esqueço
Você diz que nada fui
Mas até hoje sou alguém
Meu coração ainda é seu
E o teu é meu também

Mas apesar de ser assim
Te vejo tão longe de mim
Me dói te ver em outros braços
E já não sei o que eu faço
Nisso me contorço em dor
E o que me dói é o amor