domingo, 27 de dezembro de 2009

Ainda (Aunque)

Vão passar por essas ruas vários carros
Vão passar
Vão passar por minha vida outras mulheres
Vão me amar
Vou gostar
Mas, vão passar
Vão passar

Vai passar por minha vida os amigos
Vão ficar
Eles sempre vão em caminhos opostos
Vão voltar
Vou esperar
E vou quedar
' Mesmo lugar

Vão passando os anos de repente
Vão passar
E as ruas entre nossas casas
Vão aumentar
Eu vou chorar
E lamentar
'inda te amar

Mas vou amar
Ainda seja outro contigo
Vou amar
Ainda que me doa ser seu bom amigo
Vou amar
Ainda...

Os seus filhos em minha porta
Vão passar
E aquele nosso beijo
Vou lembrar
Vai me matar
Te relembrar
ainda mais

Mas vou amar

Ainda seja outro contigo

Vou amar

Ainda que me doa ser seu bom amigo

Vou amar

Ainda...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Três Anjos, parte 3

O Sol que adentra a janela
Não tem nem sequer o quinto do sexto
da sétima parte de um terço do brilho dela
Nem ao menos o seu calor

Pois foi o seu abraço, quente, forte
Que me trouxe de volta vida
Salvou-me da morte
Salvou-me de mim mesmo

Queria passar o resto da eternidade
abraçado a ti
Meu anjo perfeito
Meu anjo ruivo
Minha alegria
Minha vida

Três Anjos, parte 2

Seus olhos redondos, morena
janelas de uma paz tão serena
Que me preenche, Que me encanta
Que me enche, de uma sóbria alegria
Que me abrilhanta
A Vida

És meu anjo por todo o infinito
E se pra existir for nescessário motivo
Em ti existo

domingo, 20 de dezembro de 2009

Três Anjos, parte 1

Tão belo sorriso bonito
Guardado trago comigo
Pois se tornou meu amigo
E com ele na memória
É como estar contigo

Por isso trago
Meu carinho
Nesses versinhos
Pra ti que é anjo
E que torna meu viver
Tão lindo

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Sarah

Se estais presa em seu castelo
O seu castelo sou eu
Numa nova conjuntura que se faz eterna
O seu desejo sobre o meu governa
E o meu coração tornou-se seu

Se estais cercada por dragões
Ou se perdeste a paz
Saibas que é assim que se configura meu coração
Por lhe amar de mais

Trancada em mim, porém livre
É só pulares a janela
Mas saiba que sempre que quiseres voltar
Terás aqui alguém que te espera

Sou governado por ti
mas meu prazer estar nisso
pois no fundo sinto que nosso desejo
seja um grito unissolo

domingo, 29 de novembro de 2009

Guerra Interior (Base para Guerra Nuclear)

Eu sinto o peso do mundo em minhas costas
E sinto o peso de meu viver em meu peito
E me pergunto:
Seria o Fim concreto em mim?

Te vejo, 'inda que cego por tua luz
Tua luz que esconde o Sol
Que explode na infelicidade de não ser você
Seria o Sol uma Bomba-atômica?

Raios de Artemis, tocam minha pele
Escorrem pelo corpo
Numa fulga louca
Tentando me matar

Em guerra com eu mesmo
Santo-pagão-santo
Guerra interior

Uma grande paixão seria um amor?
Um pequeno amor seria paixão?
ou... o que mesmo eu dizia?
perdi as palavras
na limpida piscina do seu olhar

Olhar que me congela
Olhar que me eleva
onde nunca pisei
Onde nunca pisarei

Esses olhos só pra ele têm olhos
Esses olhos que o sono me tiram
Esses olhos

Se te vejo em meus sonhos
Lembro dele agora
Me sinto a me matar

Estou no Céu?
Aqui é o fim?
Te quero pra mim
Aqui no Céu, ele não te toca
Em meus sonhos, tu és minha
Acordo de meus sonhos
Luto com eu mesmo
Guerra Interior, guerra interior

Te vejo escravizada
Não posso fazer nada
Travo novas Guerras
Guera interior, guerra interior

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Suzana

Seus vermelhos cabelos me chamam
Um mar vermelho de fogo que clama
Zarpar em meu feliz peito, ferido
Acalentar meus olhos amigos
Não fujas de meus olhos menina
Anjo ruivo, poeta e poesia

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Letícia

Leve sorriso, tão belo
Espero levá-lo comigo
Trazendo você em meu peito
Infinitamente, serei seu bom amigo
Colecionaremos estrelas, que
Irei buscar pra ti, somente pra ti
Afim de que te faças sorrir

Só-Zinho

Só queria um só-neto só-bre a só-lidão
Só-brou só-mente ver-sós só-luveis só-bre a minha mão
Só-licito só-bremaneira pesquisas só-ciais
Só-luções de problemas de cunho pes-só-ais
Só queria um só-nho
só queria um só-rvete
só queria um ver-só
final

O Novo, o Velho e o Lombardi

É a mesma rua lá fora
De vinte anos atrás
Pássaros cegos agora
Nos deixarão para trás
Venha me buscar, óh mãe
Eu sou um bom rapaz!

O corvo, escuro
Me dá tanto medo
É medo do futuro
Que cada vez chega mais cedo
E a febre que nos aguarda
Já tomou meu olho esquerdo

Olho navios mercadantes
São tantos livros na estante
Tantos quanto eram antes
Dom quixote, tão errante

E nada é tão novo
Que não copie o passado
E nada é tão velho
Que esteja todo errado
Mas nada é tão bom
Quanto estar ao seu lado

A Reta e(h) o Ponto

O que é um ponto?
Uma virgula longa?
Fragmentos de reta?
Um compasso, seresta?
Uma guria tão sonsa!

Se dois pontos são reta
O caminho entre os dois
E a tal geodésica?
Onde entra, ora pois?

Se ela veio depois
Ficou fora da dança
Onde o Sol se levanta
Ali mesmo se pôs

Seria o ponto o começo?
o meio, ou o fim?
Que seria de mim
Ao saber respondê-lo?
Mas não devo, não bebo!

O que seria um poeta?
Mas um brincalhão!
Sua vida arquiteta
Com a pena na mão

E o ponto e a reta
Dos quais o poeta abusou
Mais uma vez o poeta
Com um (deles) o poema acabou.

Carta que acompanhava um coração que foi dado de presente à uma amiga

Eu conheço essa dor, que muito te dói
Sei de todos os sonhos, que a outr'alma destrói
Vivi e vivo, uma dor semelhante
Mas te peço: Viva! e siga adiante

É tão raro amar, muito mais que se pensa
Tão profundo o amor, que nem sempre se recompensa
Mas compensa amar, ainda que se ame só
Pois a mulher que não ama, é inferior ao pó

Sei das noites vazias, do remexer na cama
Sei da dor que se passa, aquele que ama
Pois já muito amei, e sofri o penar
Agora estou do seu lado, minh'alma vai te abraçar

Mas, tão curta é a vida, para que se viva em vão
E ainda que com outro divida, teu é o seu coração
Não vim te dar consolo, nem sei se sou capaz
Tão pouco te conheço, mas sei que te amo de mais

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sorvete Napolitano

Será que existe perfeição?
Ou tu é mais uma ilusão?
Reflexo do que verei no céu
Você é com seu belo rosto
Este rosto a que fui esposto
Trazendo paz em seu alumiar
Escondendo a luz do Sol, de tanto brilhar

Nada nessa terra se compara
À beleza sua
Por isso não faço comparação
Outras cousas não se comparam não, à
Luz que de ti emana
Incomensurável com a luz do Sol
Teu brilho vai bem além
Anna, meu viver sua luz reclama
Não deixe-a a mim nunca faltar
Ou não duro nem mais um semana




Poesia feita para Anna Biccas

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Segundo Soneto

Um Mês e meio e pouco mais 'té aqui passou
E o que já era pouco, nada sobrou
E se me amou de facto um dia, não saberei
Mas tudo o que eu sei, é que sempre te amarei

As horas tão velozes, mui' custam a passar
Preciso ter de volta, poder caminhar
E o que eu quero é meu coração, que eu te dei
'Inda que me devolvas, lhe retornarei

'Inda nunca juntos, houve ali separação
Choro a lágrima que segurei ao seu sorrir
Meu óbito declarava naquela certidão

Poucos sabem de nós, há mui' pouco pra saber
Conte ao menos a ele, assim que convir
Ele deve saber, que eu amo a você

sábado, 17 de outubro de 2009

Comercial de Margarina (Thauani)

Me leve p'ra esse mundo que é só seu
E venha colorir um pouco o meu
Ainda que duvides um pouco assim
és bela sim, ao menos p'ra mim
Me faz feliz, muito feliz
Como eu sempre quis

Sente aqui comigo,
deite no meu ombro amigo
E diz pra mim,
me fale assim,
o que te faz feliz

Vamos sair correndo pela praça
E constranger aquele que ali passa
Com a minha alegria
Com o seu sorriso bobo de menina
Tal qual comercial de margarina

O Sol vai se esconder enciumado
E ficarei feliz contigo ao lado
E a Lua vai quedar mais radiante
Porque vai refletir a sua luz
de hoje em diante

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Saudade, Parte 2

Maldita lembrança nostálgica
Você se configurou tão distante
É certo que nem tão distante
Mas, me dói a cada instante
Que insisto em pensar em você

Eu que só quis o seu bem
Aceitaria qualquer outro alguém
Mas já que já fores emboras
Agora só quero viver

Os segundos parecem séculos
Sem meio, começo nem fim
Espero que morras enfim
Para poder eu viver

minha vida é preto e branco
Com leves tons de azul
Mas quando vos reencontro
Some o branco e o Azul

Tu me roubastes a vida
A Alegria e a felicidade
Quero morrer todo dia
Que de você sinto saudade

Me passa a cada momento
Cada momento um novo tormento
quedem longe, malditas horas
Andem pra trás até que o tempo volte
E me matem antes daquela hora
(em que a conheci)
(Pois nem no inferno eu teria paz)
(sabendo do bem que ela me faz)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Primeiro Soneto

és como o despertar de um longo sono
e é o teu belo rosto a que eu vejo
E se mostrou bem mais do que eu desejo
em o sétimo dia de um mês nono

Confesso que eu hoje quedo com medo
De tudo aquilo que tu se mostraste
des que seu sorriso me iluminaste
Eu me pergunto, se 'inda é cedo

Pois em ti vi quão bela é a vida
E me encantei tão logo em seu sorriso
tu és minha alegria, imerecida

Peço que me aceites em seu convivio
descansarei da vida dolorida
deitado eu em teu colo macio

sábado, 26 de setembro de 2009

Amanda

ela está perdida
tão perdida quanto eu
Ela é tão bela
tão bela quanto o nome seu
ela faz bater
o que há no peito meu
Em jundiai
meu destino já se deu

Ela é tão bonita
tão bonita quanto o mar
e tão doce
tão doce quanto amar
se estou perdido
me perdi em seu olhar
Meu coração entrego
te entrego em um altar

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Pareceres

Me parece um pouco que me foges aos olhos
Ao passo que as almas muito mais se encontram
E o amor que se esvai por cada um de meus poros
Se torna em chuva quando os corpos se afastam
E a chuva constante que me molha os pés
Me faz ver de fato quem na verdade és

Uma vez distante meus poros sangram de raiva
E se condensam ao chão cada hora que passa
Sendo assim me odeio por te amar tanto
E me nego a entender que o ames tanto quanto
E isso se deve ao fato de que quando te vejo
Me escapas aos braços toda vez que te desejo

Ainda se pondo em fuga constante
Sou tomado de algo aterrorizante
E me passa a doer a cada momento
Que penso em ti e no meu sentimento

terça-feira, 15 de setembro de 2009

DESIGN

Desenho perfeito, é tu morena
Espelho fiel, do que verei no céu
Seus olhos a mim felicidade são
Iluminam-me o caminho ao meu coração
Gostaria de lhe dizer o quanto te gosto, pequena, mas
Não caberia em nenhuma canção



Fazia um tempo que não fazia uma poesia dedicada a alguém em especifico, mas hoje resolvi voltar a fazê-lo, essa poesia escrevi à Bárbara Wells, um anjo que conheci por esses dias...

domingo, 13 de setembro de 2009

Eles

Querem me dizer, que está tudo bem
tudo okay
Quem me vender, um sistema falido
que eu bem sei
E querem me tornar
anafalbeto funcional
com promessas sem sentido
com esmola federal

Querem me deixar calado
Querem que eu fique conformado
Querem me deixar de fora
Enquanto eles dominam o Estado

Mas, se quem cala consente
Continuo eu a falar
Pois co'o qu'eles fazem da gente
eu não posso me conformar

E que fique escrito
Que só paro de reclamar
quando toda essa corja
(de safados)
Renunciar

sábado, 12 de setembro de 2009

'Inda

'inda bate no peito apenas por vicio
Porque nunca deixou de bater
Mas no fundo não há qualquer indicio
De que ela 'inda queira viver
E no fundo da garrafa vazia
Via miserável vida que se esvaia
E uma tosse a doer

Ela entregou o coração
Mas além disso, o corpo e a'lma
A um desgraçado histrião
Que levou até seu último tostão
E a largou na estrada da vida
Em contramão

Hoje em sua vida sentido não há
Mas na verdade nunca houve
Hoje ela não quer mais amar
Mas na verdade, nunca amou

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Hei de gritar

Não tinha nem um ano ainda
Mas vivia eu ali minha primeira
revolução
Dezessete anos após eu esperava
pelo menos uma, pelo menos alguma
evolução
Mas o que se vê em todo canto
O que se vê andando nas ruas
O que se vê, o que se ouve
é uma alienação
E os que contra querem gritar
Aqueles que querem revindicar
São chamados, são tachados
de loucos, pela população

Me chamem de louco
Que eu quede rouco
Minha voz ninguém cala
Tentem me impedir, me corromper
me coagir
Meu desejo ninguém para

Quero ver meu pais livre
Dessa vil oligarquia
Quero ver se instaurar
A plena democracia

Hei de gritar, Hei de reclamar
E mesmo que ninguém mais queira gritar comigo
Ainda que a meu lado não veja nenhum amigo
Ainda que só
Hei de gritar

(Há de mudar)

domingo, 6 de setembro de 2009

Dezenove

Fui feliz ao menos um momento na vida
Mas sabia que você não seria feliz
ao lado meu
E isso me faria infeliz
ao lado seu

Talvez durasse um dia, uma semana
ou um mês
Quiçá durasse pra sempre
mas sei que o que haveria
entre a gente
não seria por completo verdade
por verdade completo
não seria

Estarias sempre se lembrando dele
Não porque o ame
Mas porque amas sofrer
Porque queres morrer
Mas não tens coragem de apertar a própria forca
E pede a outra pra fazê-lo
E queria me levar
Pra sofrer junto a ti

Amanhã ao se lastimar
Se lembre de se lembrar
Que jogou fora chance de felicidade
Aliás, me faça rememorar
Que isso tudo deveria dizer a mim
Na verdade

Bem, na verdade...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Na Verdade

Bem, na verdade, sofri de mais
Pra te comprar vendi minha paz
E agora já nem sou capaz
De amar ninguém, nunca mais
Me arrependi, eu bem que sei
Quanto sofri, quanto paguei
As tuas fugas suportei
E suas lágrimas enxuguei
Não vou amar outra mulher
Mas faça tu, como quiser
Os meus pecados em ti paguei
E a outro homem te entreguei
Não esqueço o que passou
Mas hoje já nem tenho amor
O que'u sentia já passou
E a indiferença sufocou

De nossos filhos, de seus pais
Segunda e terça, eu quero paz
Não vou mentir, te quero bem
Mas que seja, bem longe daqui
Olhe pra mim, tu me matou
Hoje sou sombra do amor
O que de mim pouco sobrou
A indiferença sufocou

O que de mim pouco sobrou
A indiferença sufocou

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Insônia

Mais uma noite de insônia
Heroína, pornografia, maconha
Prova o último pedaço da pizza
na geladeira vazia

Procura alguém na internet
São quase duas da madruga
Hipnos não veio

Olha da janela os adeuses
Da última sessão do cinema
Dessa cidade pequena
Que todos parecem se conhecer

Toma um leite quente
Mas não sente o sono eminente
simplesmente não sente

Tem medo da própia sombra
Seu passado muito lhe assombra
Não se sente capaz de amar de novo
Não se sente capaz

Amanhece
E já vai para o trabalho cansado
Ele só queria alguém
Ele só queria um abraço

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Momento propaganda

http://oprincipeeodemonio.blogspot.com/


Uma história bem mais inteligente e bem mais interessante que Harry Potter, Código da Vinci ou Crepúsculo


Passe lá, e não irá se arrepender


primeiros capitulos dia cinco, mais informações no blog

Memória do futuro

O Sol nasceu, atrasado dessa vez
O pulso acusa, são mais de seis
A parede reclama a noite que não passou

o Dia chegou

Nas asas flamejantes de Apolo
Lhe dou um beijo e acordo

Atrasado

O homem escravo
de sua própria criação
O tempo, o relógio, o horário

O espelho acusa que os anos passam
Sempre que a lua e o Sol se casam
Na ausência de som
Mas sempre na presença

Presença maldita do tempo

Explicações

Bem, eu estava postando aqui algumas poesias do Brunno Silva, e pretendia continuar o fazendo, mas, acontece que o ex-namorado dele, o Rodolpho não gostou nadinha da ideia. Então, em respeito a ele, não postarei mais poesias do Brunno aqui!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Isto

A poesia que nunca entendi:

"Existo
Insisto
Resisto
Invisto
Despisto
Regristo
Revisto
Desisto
Disto"

terça-feira, 7 de julho de 2009

Terceira poesia de Brunno:

Guria, Guria
Quem te beijou
depois que te conhece
A alma vomita

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Calado

Mais uma poesia de Brunno Sylva:

"Não o que eu dizer
Vai fazê-lo mudar
Nada que eu fizer
Vai fazê-lo ficar

Nada mais pode apagar
Os pecados meus
E nenhum preço vai pagar
Os erros seus

Se nada Posso fazer
Se nada posso dizer
Se sempre estou errado
Ficarei então calado!"

domingo, 5 de julho de 2009

Um ano de Saudades

Hoje, dia cinco de julho de 2009, completa um ano do falecimento de uma grande amigo, companheiro, conselheiro e Poeta, Brunno da Silva Andrade, ou simplesmente "Brunno Sylva". Nos próximos quinze dias, irei postar em meu blog, quinze textos deles, a começar pela carta que ele me deixou em novembro de 2007, pouco antes de se mudar para a sua terra natal, Juiz de Fora-MG, onde veio a falecer.

"Em breve estarás sózinho
E seguirás o teu caminho
Não guiarei mais os passos seus
Mas, seguirás os passos meus
Em breve estarás sózinho
Mas, nunca é só
quem tem amigos

Sempre que olhares o infinito
Lembrarás do mês quinto
do ano de dois mil e cinco
E saberás que mesmo longe
Ainda estou contigo

E ainda que mui' longe
Eu sentirei o teu carinho
E verei conquistares o mundo inteiro
E já não terás limite
Uma vez que sois anjo,
Amado amigo"

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mais uma Volta

Volta, d'onde nunca
deverias ter partido
Trás de volta
meu sorriso hoje contido
Pois eu acho, e desconfio
Que só quedarei feliz
contigo, contigo

Venha, pois só em meu
peito acharás abrigo
vem por em meu rosto
um novo sorriso
Você sempre foi o meu melhor
amigo, amigo

volte
Volte
Volte
Volte

sábado, 20 de junho de 2009

Jogo de Dados

Jogastes minha sorte aos dados
Ao passo que jogastes também a tua
Então meu coração em novo plano se situa
em muito já cansado de vossos fardos

Uma vez que a amo jogo sobre mim
Toda essa infinita dor de ti
Que doravante sempre nunca terá fim
E que me corrói os joelhos assi'

só Sigo então, só e adiante
Ainda que traga de ti um pouco comigo
Sinto um pouco que bem pouco vivo
Desde vosso adeus lancinante

terça-feira, 16 de junho de 2009

Carta à Corinto

E tenho gasto minh'alma em ti
amando-a cada vez mais
e Assim sendo menos amado

Não sei porque disso fico tão incomodado
Uma vez que 'inda que esteja ao seu lado
Não serei por ti nunca notado

E tenho gasto meu tempo em ti
Guardando de ti cada passo
Ser seu anjo é hoje tudo o qu'eu faço

A ti dei meu tempo, minh'alma, minha vida
E tudo que fazes é jogares sobre mim
toda carga de vosso coração

A mim, não sois pesada
Nem me dói vosso desprezo
Nem um pouco a indiferença

O que me dói é o amor

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Poesia à Nadyara

Quando acho que paz não mais há
Quando cansado já de respirar
Em teu sorriso encontro ar
Em teu singero e bobo sorriso
sorriso leve de moça que não
encontrará jamais, as tolas
maldades desse mundo

Teu sorriso me cativa
e cativa meu sorriso
E me faz saber que ainda longe
dois sorrisos se combinam

E 'inda irei trilhar esse caminho
Que seus olhos me iluminam
'inda irei trilhar

sábado, 23 de maio de 2009

João Baptista (trecho)

Eu sou a águia que voa solitária
Eu sou a voz que clama no deserto

sábado, 9 de maio de 2009

Talita, segunda poesia

posso passar 365 dias ao seu lado
se acaso no 366º não te ver
sentirei saudades
tal qual tivésse passado
de ti longe os últimos 365 séculos
de minha existência

espero que sintas por mim
ao menos um terço da quarta parte
de um quinto da sexta parte
do que eu sinto por ti
ainda que, essa pequena parte
já seja maior que o fatorial
de toda a imensidão do infinito


e me pergunto as vezes como consegui
viver dezessete anos sem conhecer-te
e sinto as vezes que o vazio
desses dezessete anos de minha vida
vai se esvaindo de mim
e tomando em lugar algo que me completa

só não sei destinguir se é o amor
que por ti sinto
ou se é você ao lado meu
pois, te sinto de mim longe
ainda que de mim apenas um centimetro estejas

e é desde então escura toda a noite
desde aquela que de meu céu
tu roubastes as estrelas

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Equinócio, Parte 2

O medo nos afasta de quem amamos (um do outro)
O tédio afasta daquilo que almejamos (Não vale se jogar ao fogo)
Oh, quantas noites viajamos (Quanto tempo nesse jogo?)
A espera de um simples sim
Mas, veio um não como resposta
Veio veloz a fechar as portas
E afastou o que nunca esteve perto
e terminou o que nunca foi eterno

quinta-feira, 9 de abril de 2009

A Saga de Karol na praça central da cidade do todo-poderoso deus Thor, filho de Odin

Ah, como eu amo minha TV
A guerra lá fora
a paz no sofá
se a cousa tá mal
é só mudar
trocar de canal

Bush é vilão
na globo é campeão
e o terrorista de verdade
é o afeganistão

Não precisa de compania essa noite
Willam Bonner me diz em quem votar
James Bond salva o mundo
De um Russo que pintava a casa

Pra que viver?
Pra que sonhar?
se tenho a vida dos outros
passando bem frente ao meu sofá

Eu quero ser
Mais um BBB
ganhar milhão
aparecer na televisão

Ser ou não ser?
Ter ou não Ter?
O que fazer?
Pergunte a TV

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Anjo

Um anjo tal como em contos
Perdido em terra de sonhos
É ela quem eu encontro
A quatro dias do quarto mês

O sorriso explêndido dela
De enorme escandescência
Não consegue explicar a ciência
A razão de vossa beleza

Só sei que não faz mais sentido
Mui me agrade ser seu amigo
Pra sempre a trago comigo
Belo anjo, belo olhar

O seu nome é J.K.
mas, não como Kubitscheck
Minha mente já não esquece
Seu sorriso a me tocar

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Non te Scordar di me (trecho)

O frio vento que adentra minha janela
Quase matou-me nessa madrugada
Mas não pelo frio em si
E sim em saber que não sou eu quem aqueço ela

terça-feira, 31 de março de 2009

Aunque - Prólogo em Português

Olha pra mim
E diz assim
Que não haverá fim

Ainda que não
Minta pra mim
Me faz feliz
Ainda que não

segunda-feira, 30 de março de 2009

Se fosse eu dono de meus própios pensamentos

Queria eu ser dono de meus própios pensamentos
Quiçá quedaria com eles calados ao menos um momento
Não perderia meu raro e pouco tempo que ainda me resta
Tentando a todo custo agradar a todo aquele que me cerca

domingo, 29 de março de 2009

The War

Uma guera se trava dentro de meu ser
Uma guerra mui louca, entre o ter e o não ter
Mas não são por bens, e sim por você
Pois quanto mais te desejo, mais te quero prender

Ao passo que te amo, quero te libertar
Quero te ver mais livre, te quero fazer voar
Mas se prendes aos passado, como me podes amar
E contra a si mesma, tens de guerrear

sábado, 28 de março de 2009

The Peace

Quem procura em si mesmo a paz
encontrará jamais

A paz é o nascer do Sol
E as estrelas deitando
o cantar do Rouxinol
Um pai pra casa voltando

A pessoa amada batendo na porta
Um vento calmo no fim do dia
Um barco pequeno quando retorna
Um amor pra toda vida

Uma tarde com os amigos
um milhão de sorrisos
o canto de uma criança
um grito de esperança

A paz pra mim é somente
olhar seus olhos
sorrindo pra mim

sexta-feira, 27 de março de 2009

Décima segunda volta do ponteiro do relógio

A cada giro do mundo
a cada novo segundo
E a cada passo pro futuro
futuro esse que é você
Me sinto mais perto da paz
Paz essa que é você
Pois uma vez que devolveu-me
a mim o sorriso de meu rosto
fez questão de levar consigo e para si
a minha paz
Desde então, e muito tempo não faz,
mas eternidade se parece
Fico apenas contando horas,
horas essas poucas, porém longas
em si própias
conto então as horas pra te ver enfim,
e de novo.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Simples

THAÍS




depois que disse seu nome, não preciso dizer mais nada

quarta-feira, 25 de março de 2009

última lágrima (trecho)

Quando as palavras se calam
Duas palavras bastam
TE AMO
Não se controla o coração
quando as palavras calam
as lágrimas falam
TE QUERO
Não dá pra entender a paixão

terça-feira, 24 de março de 2009

Consciência

Não queria ser a voz de minha consciência
Ela há muito não tem voz
Ajo então só por conveniência
Assim fazemos todos nós

segunda-feira, 23 de março de 2009

Thaís

Tanto amor trago em meu peito
Hoje, já nem sei medir
Amo te de um novo jeito
Inovo no jeito de sentir
Sentindo-a cada vez mais perto

Ainda que corpos distantes
Meu amor já não tem fim
Oro então a cada instante

Tanto, tanto, suplicante
Eu peço aos anjos tu aqui

domingo, 22 de março de 2009

Outra Madrugada sem dormir

Eu sonho um dia te encontrar
Deitar-te junto ao mar
De pétalas de rosas
Vermelhas, amarelas
Ali te contemplar
Olhar, seus olhos calejados
Que por outro já choraram
Dizer que tanto mais
Chorei sem ter você aqui
E assim se vai a tarde embora
Noite, te ponho pra dormir
Ao lado do meu peito
ofegante com sua presença

Teu sono, tão leve quanto
as nuvens, inocentes quanto és
Então leite em seus cabelos
Sândalos aos seus pés
Me faço como escravo
Te seguindo cada passo
Para aliviar meus ais
Te conto mil estórias
de como me roubastes a paz
Outono e primavera
Numa noite tão singela
Seu sorriso é

Adentra a madrugada
Seu sorriso abafa
toda escuridão
Silêncio se desfaz
A lua se achega
e contempla a paz
Do seu sorriso doce
O Sol também se achega
Em perfeita harmonia
Amanhece então
Amanhece enfim
Amanhece em mim

sábado, 21 de março de 2009

Enquanto isso em um pais latino chamado Brasil...

Eu tenho cabeça
-Mas não tenho escola
Eu tenho escola
-Mas não tenho emprego
Eu tenho emprego
-Mas não tenho dinheiro
Eu tenho dinheiro
-Mas não tenho namorada
Ninguém está satisfeito
Eu tenho namorada
-Mas não quero me casar
Eu quero me casar
-Mas não tenho casa
Eu tenho casa
-Mas não tenho carro
Eu tenho carro
-Mas não tenho gasolina
Nada é Perfeito
Eu tenho gasolina
-Mas eu pago muito caro
Eu pago muito caro
-Mas é tudo pro governo
é tudo pro governo
-Mas eles não fazem nada
Eles não fazem nada
-Mas ninguém reclama
No Brasil tudo é complicado
Se alguém reclama
É com a pessoa errada
o barbeiro e o padeiro
Nada podem fazer
Enquanto eu canto
milhares morrem
Mas eu tenho certeza
Não vou te convencer
Até porque, somos brasileiros

sexta-feira, 20 de março de 2009

Chama

Era a fria escuridão
Em plena chuva de verão
Uma noite sem estrelas
Em meio as luzes da cidade
Era um choro abafado
Era um sorriso amargo
Um breve canto do passado
Um lindo grito de liberdade
Me liberte, óh chama que me prende
Me faça nunca mais amar te
Pois nessa canção trêmula
Não há nada que mais amargue
Me liberte, óh chama que me queima
E me faça querer outra mulher
Que seja capaz de me amar
A hora que eu quiser

Maldita chama, me escute
Não vá queimar outro rapaz
Por mais que hoje eu lute
Meu coração já não tem paz
E os gritos que ecoam
Ecoam cada vez mais
E é seu nome que eles chamam
E tu não respondes, jamais

Bendita chama, que me queima
Escute agora meu clamor
Não se afste pr'a mui longe
Mas me dê o seu calor
Pois a cada segundo que se passa
Eu vejo a vida que se esvai
E a cada chuva que me cai
Vejo de mim você fugir

Malditas horas infernais
Maldito canto de dor
Por que me afastas dos elisios campos,
Se em meu peito só trago amor?

Maldito dia, que a mim surgistes
De julho trinta dias
Anos dois mil, oitavo ano
Maldita vida, a ser vivida
Ainda que aos prantos
desse maldito canto

Malditas paredes desse quarto, que me prendem
Maldita rima, maldita canção
Maldito fim que nunca chega
Para cerrar a solidão
Pois ainda que em meio a muitas mulheres
Meu corpo só quer o seu
E não entende a fuga de seu corpo
Se ele só quer o meu

quinta-feira, 19 de março de 2009

Jogo de Letras (Mirella)

Me responda de uma vez
Imagem sua, quem fez?
Representas perfeição
Em forma humana e em razão
Linda como nunca outra igual
Lamento nunca ter tido eu
Amado ser tão divinal

Sei que nem eu, nem ninguém, mas
Ainda resta esperança

Basta! (isso não vai dar em nada)
Ainda faltam cinco versos
Renovo tudo e recomeço
Restando pouco a dizer
Olhos seus são que me guiam
Saberás que mendigam
Olhos meus os teus carinhos

quarta-feira, 18 de março de 2009

Inquietude

Essa inquietude que de assalto toma minh'alma

E não me deixa pensar em mais nada, apenas em ti

As paredes gritam seu nome em meus ouvidos

Os meus pés trêmulos batem no chão

E cantam seu nome em clave de fá

Uma dor que toma meu peito e me faz gritar

E me faz achar cada vez mais que não há vida

Não, pelo menos sem você

E cada segundo do ponteiro séculos parecem

E meus braços chamam o corpo que tanto merecem

Ai, como dói cada amanhecer

Ai, como me dói amar você

E é inconstante então em não saber

Ao menos medir se quero amar ou quero morrer

E parece cada vez mais dificil saber

Se quero viver ou quero você

Inquietude

Essa inquietude que de assalto toma minh'alma
E não me deixa pensar em mais nada, apenas em ti
As paredes gritam seu nome em meus ouvidos
Os meus pés trêmulos batem no chão
E cantam seu nome em clave de fá
Uma dor que toma meu peito e me faz gritar
E me faz achar cada vez mais que não há vida
Não, pelo menos sem você
E cada segundo do ponteiro séculos parecem
E meus braços chamam o corpo que tanto merecem
Ai, como dói cada amanhecer
Ai, como me dói amar você
E é inconstante então em não saber
Ao menos medir se quero amar ou quero morrer
E parece cada vez mais dificil saber
Se quero viver ou quero você

terça-feira, 17 de março de 2009

ZYX

Zarpei aqui pra ver
Xerox dos anjos, você
Vi e não pude acreditar
Uma sereia como a ti
Teus olhos tão profundos quanto o mar
Seus cabelos muito negros como a noite
Rosto sereno como a lua
Queria saber o segredo da beleza sua
Pensei em rouba-te apenas pra mim
Olhei em seus olhos e me pus a sorrir
Nenhuma reação tive diante ti
Meus ohos se enchem de lágrimas, então
Lembro aos poucos qual a razão
Já outro ocupa seu coração
Isso me faz o sono perder
Hoje escrevi em versos "Ele não ama você"
Ganhou sentido minha vida, agora
Fico feliz em ter visto a dança das rosas
E me pergunto se merecia estar em seu futuro
Decidas então, isso que eu te peço
Chamo seu nome enquanto durmo
Bem, sobrou apenas mais um verso
Agora já não direi "Te amo" e sim "Te quero"

segunda-feira, 16 de março de 2009

o imã e o relógio

tic
tac
tic
tac
tic
tic
tic
tic
tic
tac

domingo, 15 de março de 2009

Teu Rosto

Acho tão lindo
quando ela ri das cousas tolas da vida
Pois foi ela
quem restaurou minha alegria

Os dias correm velozes ao lado dela
E passam como séculos
quando estou sem

Mas, já não tem feito diferença alguma
Pois de um dias pra cá
Ela passa os dias comigo
pensando em outro rapaz

sexta-feira, 13 de março de 2009

Jogo de Letras (Livia)

Lindo dia o dezesseis
Inda lembro aquele mês
Verão e sol de fevereiro
Isto apenas o começo
Aquela guria nunca esquecerei

De novo a vi no outro dia
E conheci a poesia

Cabelo levemente penteado
Até um pouco que errado
Seu rosto lindo avermelhado
Traçado cada traço com cuidado
Rosto lindo como as rosas
Olhos firmes como o Sol

Seu nome era Livia
Oitava maravilha
A mais nobre das donzelas
Resta pouco pra dizer
Então eu rimo com aquarela
Seu sorriso em primavera

quinta-feira, 12 de março de 2009

Canção de exaltação (a Karol)

quem iventou o amor?
perguntou o Russo
respondeu o cristo
foi Deus
que fez as cousas perfeitas
o céu e a natureza
e fez a Karol
a mais bela das donzelas
Mas, Por que a mais bela?
-perguntou o espelho
respondeu o poeta:
porque és forte
ao mesmo tempo que singela

quarta-feira, 11 de março de 2009

Saudade

Suave lembrança nostálgica
De cousas e pessoas distantes
É certo que não tão distante
Mas, confesso que a cada instante
Eu sinto saudade de você

Mesmo sabendo estar bem
Ainda que não saiba com quem
Eu peço que corram as horas
Para poder te ver

Os dias parecem séculos
Sem meio, começo nem fim
Espero que corram enfim
Para poder te ver

A vida em preto e branco
Com leves tons de azul
Mas quando vos reencontro
Tudo parece tão “cool”

Os dias sem você não têm vida
Mas eles fazem bem na verdade
Pois mais a amo a cada dia
Que de você sinto saudade

Me passa a cada momento
Cada momento um novo tormento
Passem logo, malditas horas
Me trazendo ela de volta

terça-feira, 10 de março de 2009

O Casamento de Adão e Eva no país das maravilhas (um amor chamado paixão)

Não se afaste p'ra mui longe
Não te esconda de meu Sol
Não me negues teu sorriso
E não fujas, te preciso

Qual seus olhos é o céu
Qual teu doce é o mel
Não me negues os seus olhos
Não se afaste nunca mais

Não neglêncies o meu choro
Mas, arranque minha paz
Pois, enquanto por ti oro
Não me afasto jamais

E perdoe meu passado
e me tome por amado
Qual Eva tomou Adão
Qual Dalila a Sansão

segunda-feira, 9 de março de 2009

A saga de Karol na praça central do Todo-Poderoso deus Thor, filho de Odin

Ah, como eu amo minha TV

A guerra lá fora

a paz no sofá

se a cousa tah mal

é só mudar

trocar de canal


Bush é vilão

na globo é campeão

e o terrorista de verdade

é o afeganistão


Não precisa de compania essa noite

William Bonner me diz em quem votar

James Bond salva o mundo

De um Russo que pintava a casa


Pra que viver?

Pra que sonhar?

se tenho a vida dos outros

passando bem frente ao meu sofá

Eu quero ser

Mais um BBB

ganhar milhão

aparecer na televisão

Ser ou não ser?

Ter ou não Ter?

O que fazer?

Pergunte a TV

domingo, 8 de março de 2009

ABC

Agora resolvi fazer diferente
Basicamente algo mais inteligente
Colocarei cada verso com uma letra
Desobedecendo jamais alfabética ordem
Eu sei que cãos que latem não mordem
Ficarei feliz se conseguir chegar ao fim
Ganhei tempo até agora assim
Homenagem já vem, espere ai
Imagem formosa como a sua não há
Já procurei em tudo quanto foi lugar
Lembro-me de ter visto mulheres lindas
Mas como você jamais
Notável em ti, não é apenas a beleza
Outras mil qualidades tens com certeza
Penso em algumas para falar
Quero as mais importantes citar
Resta apenas sete versos por criar
Seis agora para enunciar
Tudo, jã não dá pra dizer
Uma cousa só então vou escrever
Você é a pessoa mais especial já criada
Xerox dos anjos és tu, minha querida
Zelarei por ti, como a minha vida

sábado, 7 de março de 2009

Oração

Pai;
Acampe seus anjos ao redor de a cama dela
Ponha também um anjo na janela
E guarde óh pai a Ela
Como se o fizesse a mim

Abba;
Livre-a dos maus pensamentos
Dos maus elementos
Da dor e do tormento
e de quaisquer sofrimentos

Pai;
Seja com ela essa semana
Guarde a vida de quem ela ama
E ilumine-a mais do que já é iluminada

Pai, guarde a vida de minha amada

Amém

Saudade

Suave lembrança nostálgica

De cousas e pessoas distantes

É certo que não tão distante

Mas, confesso que a cada instante

Eu sinto saudade de você


Mesmo sabendo estar bem

Ainda que não saiba com quem

Eu peço que corram as horas

Para poder te ver


Os dias parecem séculos

Sem meio, começo nem fim

Espero que corram enfim

Para poder te ver


A vida em preto e branco

Com leves tons de azul

Mas quando vos reencontro

Tudo parece tão “cool”


Os dias sem você não têm vida

Mas eles fazem bem na verdade

Pois mais a amo a cada dia

Que de você sinto saudade


Me passa a cada momento

Cada momento um novo tormento

Passem logo, malditas horas

Me trazendo ela de volta

sexta-feira, 6 de março de 2009

Acerca da madrugada mais fria e quente do ano

Preciso aprender a dar um passo de cada vez
preciso parar de acordar antes das seis
preciso parar de sonhar com você

Na verdade preciso apenas de você aqui por perto

preciso parar de sonhar acordado
preciso passar um tempo ao seu lado
preciso de um motivo pra recomeçar
preciso de um número, para te ligar

preciso merecer seu amor

preciso ter sorte na vida
preciso de um cão e de um guia
preciso ir além da Paraiba

Preciso apenas de um beijo seu

preciso de uma chance pra lhe falar
preciso das palavras bonitas pra lhe conquistar
preciso chegar ao céu
preciso provar do seu mel

No Fundo Mesmo só preciso de você

quinta-feira, 5 de março de 2009

(Titulo Censurado)

Quando souberem a verdade
quem te beijou irá vomitar a própia alma
Tenho nojo de ser teu amigo...
(trecho censurado)
O Capeta Veste Roxo

quarta-feira, 4 de março de 2009

Fiama

Fiz Presente poesia
Incompleta, bem simplista
Antes ela do que nada
Me completas, óh guria
As palavras de minh'alma

Pensei muito em ti hoje
Acordei muito inspirado
Ri de cousas tolas que dissemos
Ri da sorte desgraçada
E do destino mui malvado
Idolatro sem saber
Rosto seu como é, mas
Acredito que és, a mais perfeita mulher

Dormi muito é verdade
Os sonhos loucos de um jovem
Sonhos que nem me recordo

Saberei um dia, aos seus pés
Aquela que na verdade és
Necessito, seja logo
Término deste epilógo
O fim que deve ser
Santo começo, tanto querer

terça-feira, 3 de março de 2009

Tênis de Mesa

Ping

Pong

Ping

Pong

Ping

.......

segunda-feira, 2 de março de 2009

Verdades sem Sentido

Amar ou ser amado?
Não sei qual amo mais!
Só sei que sou capaz
de abarcar o mundo inteiro
ao menos tenho vontade

Não sei se é inverno
ou se é verão
É o mesmo tédio
seja qual for a estação

Única verdade que eu tenho
E pra ela não tenho nem rima
é que amo loucamente
a sua compania!

domingo, 1 de março de 2009

Aplicações práticas dos verbos - Discordar e Concordar

E as vezes eu discordo de mim mesmo
porque você concordou comigo
e assim eu discordo de você

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Tédio

Sabe o tédio?
????????????


e o remédio?
???????????

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Por que?

Qual o sentido da poesia?
e quem disse que tem de haver rima?
Qual o sentido da vida?
e quem disse que tem de haver sentido?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Dilatação - Comprendio um

O calor dilatou o tempo
E a distância entre nós dois

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A Dama das Rosas

Se vejo a dança das rosas
Todos os dias
É por que uma dama trouxe-me agora
nova alegria
Mas foi justo ela
quem me dizia
Que existe um mundo lá fora
e que a gente vivia
E esse novo mundo
Trouxe eu a poesia
E a ela então
entrego minha vida
Não apenas uma, quiça sete
se pudesse daria
és agora dama das rosas
minha rainha




Volto a dedicar poesia a Thaís Fazolo

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Carnaval

Nada mais é anormal
Afinal é carnaval!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Sociedad Virtual (trecho)

E a gente parecia tão igual
mas virtualmente todo mundo é
sociedade virtual
pessoas que digital
mente amam
enquanto os dedos sangram
marte está governando a Terra
Fauna e Flora numa guerra

domingo, 22 de fevereiro de 2009

O Barulho

Malditos gritos em meus ouvidos
Que dizem que não sou capaz
Que me tiram a paz
Que não morrem jamais

Maldito canto esquecido
Que não toca mais nas rádios
Só porque fala de amor
Sem ao menos citar a dor

Maldito poeta sem criatividade
Que embora na flor da idade
Nada de útil consegue escrever
E na falta de originalidade
Resolve o Silêncio fazer
(Como se ninguém já não o tivesse feito antes...)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Silêncio

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Teu Rosto

Acho tão lindo
quando ela ri das cousas tolas da vida
Pois foi ela
quem restaurou minha alegria

Os dias correm velozes ao lado dela
E passam como séculos
quando estou sem

Mas, já não tem feito diferença alguma
Pois de um dias pra cá
Ela passa os dias comigo
pensando em outro rapaz

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Guerra Santa

Se é Guerra
Se é Santa
Eu não sei
Eu só sei
Que é em nome de um Rei
Eu só sei que é sem motivos
Mas, se houvessem motivos
Não haveria guerra
Guerra Santa?
Todo dia!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O Tudo e o nada e o carrinho de pipoca

Eis que tudo faz sentido
Pra quem não tem nada a perder
E nada parece certo
quando tudo é parecido
Pois o tudo é o dobro do nada
e o nada é metade de tudo

Não fazer ou fazer
ser capaz ou não ser
Tudo dá no mesmo
Quando não se chega a nada

E é muito triste
Que tudo e todos
Andam em circulos
E não chegam a Nada

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Guerra Nuclear

Seria o fim concreto em mim?
Seria o Sol
Uma bomba atômica de ferir meus olhos
Raios de Luar?
Uma fuga tosca
dos deuses gregos
Que nos querem matar
Ou então
Uma Guerra Santa?
Santa Sexta-feira!
Guerra Nuclear!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

E o mundo gira, gira, girassol
E eu me perco em seus braços, carrossel
Onde é seu corpo, onde é o meu?
Onde é o inferno onde é o céu?

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Quem?

Quem disse que isso aqui é poesia?
Quem disse que rotina é dia a dia?
Quem disse?

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O nada

Vim aqui na hora marcada
Pra dizer que hoje não vou escrever nada
ouviu bem?
NADA!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Happy End

Ontem escrevi titulo em inglês
Resolvi hoje fazê-lo outra vez
Isso tudo para comunicar a vocês
Que já me cansei de tanto talvez

Terei "Happy End" enfim
Darei atenção a quem gosta de mim
e poderei ser o que sempre quis
Feliz!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Seven Pounds

Se além dessa
Tivesse eu mais seis
Total seriam sete
Se sete vidas eu tivesse
Seis daria eu a ti
E uma gastaria a mim
Quedando sempre ao lado seu

Se das sete
Seis vos desse
Total seu seria sete
Sete vidas terias
Então eu pediria
Uma dessas assim
Que usasse a mim
Quedando sempre ao lado meu

Mas, além dessa
Não tenho mais nenhuma
E o total
é apenas uma
Já que apenas uma vida tenho
Dou ela a ti
Quedando sempre ao lado seu

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Tempo

O Tempo voa
Nas asas do vento
E na garoa
Chuva que invento
O vento sopra
O Tempo Corre
E evapora
E bate a porta
-É só o vento
Nesse mau tempo

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Luciana (salmo 91) - Trecho

Cadê aquele que lhe jurou amor eterno?
(onde está ele?)
Nem tudo que parece é certo
(nem tudo...)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A breve história da moça que foi curada por Deus de um mal de amor - Parte 1

Meus joelhos, muito doem
Minha alma já sem paz
mas me acalma ao saber
Não te vejo, nunca mais

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Equinócio

Qual ao vento gelado que sopra minh'alma
O frio que faz doravante duas semanas
É inverno o paraíso de tuas rosas
Assim como é noite, faz um mês
Se ao menos fossemos três
entenderia sua razão
Que agora em perpétuo
me cerra em um poço
poço esse solidão (Escuridão)

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Bianca

Bianca, guria
olhos monotonia, veia de cafeína
Lá estava a guria, Bianca queria
tentava, o que não podia,
Resolver tudo sozinha;
Problema de mentes vazias;
Cotas, contas vencidas;
Junto aos palhaços da vida;
sem talco nem nariz
Que lutavam também por uma vida mais feliz.
Já sem paladar;
buscava com a Lingua prazeres inimaginados.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Dor

Se não foi o fim do mundo
Foi ao menos o começo
Era tudo muito escuro
Até hoje não esqueço
Você diz que nada fui
Mas até hoje sou alguém
Meu coração ainda é seu
E o teu é meu também

Mas apesar de ser assim
Te vejo tão longe de mim
Me dói te ver em outros braços
E já não sei o que eu faço
Nisso me contorço em dor
E o que me dói é o amor





baseado em texto de Brunno Sylva

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Daniela

o sorriso leve, com a noite
primavera, doce
primaveira em pleno janeiro
o sorriso delao olhar pro vazio
convidando-me
convidando para o infinito
o nada infinito
me leva contigo
a paz?
encontrei a paz
encontrei com ela
ela se chama Daniela

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O último Poema

Rio, Lago, precisão e vento
Cousas que eu sempre quis rimar
E nunca tive tempo
Eu, você e mais ninguém
Sempre quis rimar
Mas nunca soube quem
Dia, dia, fim do dia
Dia atoa e alegria
você chamava
e eu fugia
Você gritava
e eu nem ouvia
Eu escrevia
Mas não vivia
a minha própia
Poesia
a minha própia
Vida

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Noite

Passei a noite fria em claro
tentando de modo raro
Descrever sua beleza em palavras

Tentei vos comparar com a Lua
Mas ela não tem a beleza tua
Nem é tão iluminada

Outrora, objeto foi a rosa
Mas ela não é tão calorosa
e tu não feres quem contempla a sua beleza

Enfim, sua beleza é singular
Qual ao Sol à raiar
No amanhecer de um deserto

Te contemplo à mil semanas
Te resisto à mil horas
Mas não sou digno de vosso amor
não sou

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Deus é meu Juízo

Que é isso agora Deus meu?
que me toma de assaltoo que aconteceu?
que me levou tão altoe me fez cair
na triste realidade dos factos
na triste frieza dos atos
não dá pra existir
Se ela um dia olhar pra mim
Não será da forma que eu desejo
mas, por que desejo enfim?
se nunca a poderei ter pra mim?
Guia meus passos, oh pai!
e tira do peito esse amor
antes que venha mais pranto e dor

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Razões

Se fosse pra fazer sentido, não seria amor
seria razão
Se fosse para esvaecer, não seria amor
seria paixão

Mas é mais forte que a força
é mais sábia que a razão
é mais louco que a loucura
é sem sentido e sem motivo

É tão avassalador como no eclipse
é tão letal quanto a gripe
é tão ambigüo como o sol
são cem sentidos, e cem motivos

é tão doce quanto a morte
é tão longe quanto o norte
e tão louco quanto a sorte
é sem motivo, e sem sentido

Cem Motivos, sem sentido
Cem Sentidos, sem motivos
amor, apenas amor

sábado, 31 de janeiro de 2009

Sempre

Sempre vou ao mesmos lugares
Ainda que lá não encontre ninguém
Trago flores aos mesmo altares
E sempre perco meus dias em mim
Sempre ando pelas mesmas ruas
Quem sabe um dia encontre alguém?
Sempre ando na mesma direção
Mas nunca encontro o fim

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

As Vezes

As vezes gosto mais de te amar
do que gosto de você
Se vivo sempre a te abraçar
é pra não te perder
As vezes tenho medo da morte
Mas quase sempre quero morrer

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Canção da falta e do sentido e da falta de sentido

Quando o sentido começou a fazer falta
A sua falta já não fez sentido algum
E se a sorte inimiga foi
Hoje em dia é bem pior
A Saudade, a saudade esvaiu
E a verdade, não existe
Nunca existiu
E o sentido é amar a qualqer custo
E o custo é amar a qualquer um
Se um dia, se um dia fomos algo
Hoje em dia, já não sei se sou alguém

Parte 4

Um vento bateu na minha porta

pensei que era ela

mas está tão distante agora

Foi só o vento

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Parte 3

Meu pensamento povoou seus sonhos
É possível a quem ama ser sensível
Ao sentimento alheio
'Inda corpos distantes, almas se encontram
Num carrossel imenso rodeio
Não me vi em seus sonhos, mas também não vi ele
Não vi ninguém, apenas luz
Luz bem forte, meio a escuridão
Seria a luz no fim do túnel?
-Não! Apenas um trem na contramão...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Parte 2

Das três da manhã passou meia hora
E a chuva maldita 'inda cai lá fora
Se estou cá com minh'alma tão inquieto
É porque agora queria estar ai perto
Zelar por seus sonhos, de menina que 'inda espera
Um principe encantado, que garanto, não sou eu
E mesmo milhas de milhas distantes
Ainda que não sejas minha
Insisto em ser seu

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Parte 1

Não sei se é bênção
Ou maldição
São quase da manhã
três horas
E eu sentado aqui no chão
Caneta em punho
Pensando sempre o próximo verso
Nem sempre rimando
Meu limitado universo
De amores nunca realizados
E amores agora tão distantes
Se penso em ti por um instante
Vem meu pingo de bom senso
Lembrar-me dele
É, tem ele...
Que está agora ao lado seu
Enquanto molhado da chuva cá estou eu
Ainda com a caneta em punho
Sem conseguir escrever única rima
Nesse maldito papel que logo rasgarei
Na busca de algo perfeito que não existe em mim
Pois de fato a perfeição que eu procuro
Está em ti

domingo, 25 de janeiro de 2009

Domingo

ela voltou essa noite
perguntou por mim
Se chegou ao fim

Perguntou se já tenho outro alguém
eu então menti
disse que não

mas tenho você

ps.: Tenho a impressão
a triste impressão
que agora
somente agora
bem fora de hora
ela esboça
gostar de mim

sábado, 24 de janeiro de 2009

Sábado

Tudo começa a fazer sentido
e o sentido é não haver
e tudo foi contigo
e o sozinho, é já não ter
já sinto falta de outro alguém
já sinto falta, de uma foto
Vem volta logo
p'ra onde nunca esteve

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Sexta-Feira

Já não foi mais
Já não sou eu
Ela já faz
Já não ser meu
Ela passou
ela voou
E não voltou
Até agora

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Quinta-Feira

Luzes acessas
Luz apagada
é uma arvore
Véu e grinalda
Já não é mais
como no pisca
mais vai voltar
Então não desista

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Quarta-Feira

Espere um pouco moça
Quede um pouco ai
espere que logo chega o fim
vou arrancar ela de mim
vou arrancar ele de ti
e poderemos (então)
sermos felizes

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Terça-Feira

O dia amanheceu mais cedo dessa vez
Me recordo com degosto, tudo que ela me fez
Os minutos passam cada vez mais devagar
E o vento lento, jura que vai parar
Viver com ela, doia cada momento
Mas sem ela cada segundo é um tormento
A dor que fica, a dor que vai
Um coração meio a tempestade procura paz
E a encontra por momentos em outros corpo
sE a esvazia veloz em tantos copos
Ah, estúpida, te mando embora
Te chamo de volta da boca pra fora
Se quedo ao seu lado me perco em dor
Se fico sem ti eu morro de amor

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Segunda-Feira

Eu te vi em outros braços
Percebi que não te amava
Não me foi surpresa alguma
Eu no fundo esperava
Se hoje quedo triste
É porque acreditava

domingo, 18 de janeiro de 2009

Se quedo os dias a pensar em ti

Se quedo os dias a pensar em ti
pareces as vezes que perco meus dias em mim
Devias um pouco pensares em si
E mudarias seus dias a ficar aqui
Se a lua dá voltas e voltas
E no fim ao lugar retorna
Não perco esperanças frente sua porta
Ainda que me pareça o gólgota
Por ti (e em ti) atravesso a aqueronte
(e ainda que meio águas quentes)
eu vislumbro horizonte
Dos campos Eliseos em vossos beijos
(ainda que cada dia mais distantes)
Ah, se soubesse eu escrever meus pensamentos
Descrever em versos cada momento
Que passo apenas a distância te admirar
Se quedarei em perpétuo em vossa porta?
Não sei, quedarei calado em meu canto
Sei de poucas cousas na verdade
mas dessas cousas sei que te amo

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Luz

Se pudesse retratar a dor que sinto pela distancia que nos separa
a caneta traria em vez de tinta, sangue
E desenharia toda a dor da humanidade
tal qual nem Hiroshima viu em dias de chuva
Só o Cristo soube dor igual
Amar tanto alguém quanto eu amo

Os meus i's serias ais, e trariam em si
pingos não de corações mas sim de lágrimas
Salgadas tal qual as águas do mar morto
mas seriam puras, e trariam em si todo amor do mundo

Não traria ponto final, porque o que eu sinto não tem fim
nem ao menos virgulas, não há pausa, não há tempo
Não tem como mais voltar

Se o que eu sinto Fosse uma palavra
Teria ao menos quinze letras
e no meio delas haveria Luz
muita luz

Por que sinto?
como sinto?
desde quando sinto?
Não sei ao certo

Só sei que apesar da distância
Todas as noites vos sinto perto

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Oração de Caim

Por que não eu?
Me diz, óh Deus!
Por que ele e não eu?

Que alguém devia tocar o
Coração é verdade
Mas eu sou o único que age comSinceridade
Por que escolheu ele
E não eu?

Ele é mais um idiota
Não merece seu amor
Tu és o que há de mais puro
E escolheu aquele imundo
Por que ele, e não eu?

Lhe sou fiel em tudo que faço
Mas nem sempre lhe agrado
E simples palavras aceitas
Por que? Por que?
Por que ele, e não eu?

O que eu fiz de errado?
Ele é tão cheio de pecado
Por que ele, e não eu?

Só Por que cehgou primeiro?
'Inda estamos em janeiro
Não me faça carnaval
Ele na verdade não lhe ama
E só quer o seu mal
Por que ele?Por que ele e não eu?

Se seu coração está ocupado
Me sinto obrigado a desabrigá-lo
Mas, me diga
Por que ele e não eu?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Talita

Menina Sapeca que vi em meus sonhos
Em campos que os Elisisos mais santos
Quiça um dia deles vos conto
Saberás o quanto me fazes contente
Ainda que dias separem a gente
Esperança fica mais uma semana
Pois pr'aquele que ama
Não há espaço-tempo que separe
E dor maior seria não vos conhecer
Ainda que não conhecesse tal dor
Ela um dia me faria morrer
Mas se dissipará qualquer mal
No santo dia que vos conhecer

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Deserto de Cactos

Ela está perdida (tão perdida quanto eu)
Levanta sem saber (se aquele corpo é seu)
Encontra saídas (e volta ao mesmo lugar)

Nenhuma solução (não sabe onde está)
Agora está sozinha (como sempre esteve)
Outras pedras no caminho (isso nunca a deteve)

Tantas pedras no caminho (ela agora vai catar)
E fará o seu castelo (que em breve cairá)

Antes só que má acompanhada (ela vive a falar)
Meu caminho eu quem faço (só não sabe a hora de parar)
Ama por dois, morre por três (não adianta explicar)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

As coisas

As coisas são as coisas

mas são bem mais que cois

asas pessoas são pessoas

mas são bem mais que pessoas

as coisas também são pessoas

pessoas sem alma

mas são pessoas

As pessoas são as coisas

coisas com almas

mas são coisas

E as coisas amam

sentem e dançam

e as pessoas amam

sentem e dançam

porque são coisas

coisas com alma

mas são coisas

e as rosas são coisas

e logo são pessoas

então as rosas amam

as rosas sentem

as rosas dançam

eu vejo a dança das rosas

dentro de cada pessoa

domingo, 11 de janeiro de 2009

Querida (Ou Carine)

Seria o fim do mundo?
ou apenas o começo?
Seria o fim do túnel?
ou um trem na contra-mão?
Agi certo dessa vez?
Ou por pura emoção?

Seria o cara belo?
ou o cara inteligente?
seria o cara certo?

Seria poesia?
seria fantasia?
Seria verdade?

Seria eternidade?
Seria eterno?
Seria perpétuo?
o que é perpétuo?

Seria o fim, concreto em mim?
Seria o fim, então, enfim?
Teria um fim?

Teria sentido?
Seria amigo?
Foi comigo?
Pequei?
Errei?

Não sei!

sábado, 10 de janeiro de 2009

A Sangrenta batalha de Artemis e Poseidon nos mares gelados de Angra dos Reis (ou Paloma)

Se vejo a Lua singela
Tal qual o barco a vela
Não tem grandeza em si própria
Não tem grandesa em si
Muito menos em lá
Mas a lua tem em Sol
o que o barco não tem em fá
Pois se a lua brilha de noite
eco é apenas do que o sol foi de dia
mas se fosse a lua vadia
o vento outrora não surgiria
e o pobre barco, do lugar não saia
maldito o barco então
tão tolo como si só
o homem criou o motor
e lá está ele tão pó
esperando ser empurrado
em seu estado bruto, estagnado
estagnação tal qual o Sol
Que ilumina a lua
Que ilumina a rua
Que ilumina Paloma
que ilumina minha vida



Dedico essa poesia a Paloma

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Monna

Minha doce Cajuina
a quem eu chamo de rainha
quem foi o malvado
que colocou a Teresina
tão longe de Vitória minha?
no mapa não são nem três dedos
na BR são três noites
me açoites óh lua
sem a presença sua
Cajuina
civil chamada Monna
de mim já és Dona
sem nunca me tocar
E fico só a imaginar
imaginar seu cheiro doce
qual ao sol a raiar
E fico só imaginar
Sua mão a me tocar
Seu sorriso ao acordar
Sua voz a me chamar

2008 (última que escrevi em 2008)

Mas um dia que passa
Assim anuncia o céu
mas um dia sozinho
o tempo me é cruel
Mas dia, menos dia
Os dias são todos iguais
Entra ano, sai ano
E já não tenho paz
Não tenho ninguém por perto
nem sei se sou capaz
já não faço o que é certo
nem sei se sou capaz

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A Dança das Rosas

O caminho pr'aqui me fez sorrir
me fez lembrar você
Eu vi a dança das rosas
que me fizeram crer
Que ainda existe um mundo lindo lá fora
Um lindo jogo de prosas
e rima rica, rima pobre
E que muito me recorde
hoje ainda vou te ver

Trago a paz em um pote
um sorriso em meus olhos
as rosas não trouxe
pois não quis pausar a dança
Que me convenceu
do amor seu



Dedico essa poesia à Thaís Fazolo