O que é um ponto?
Uma virgula longa?
Fragmentos de reta?
Um compasso, seresta?
Uma guria tão sonsa!
Se dois pontos são reta
O caminho entre os dois
E a tal geodésica?
Onde entra, ora pois?
Se ela veio depois
Ficou fora da dança
Onde o Sol se levanta
Ali mesmo se pôs
Seria o ponto o começo?
o meio, ou o fim?
Que seria de mim
Ao saber respondê-lo?
Mas não devo, não bebo!
O que seria um poeta?
Mas um brincalhão!
Sua vida arquiteta
Com a pena na mão
E o ponto e a reta
Dos quais o poeta abusou
Mais uma vez o poeta
Com um (deles) o poema acabou.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
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