segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O Novo, o Velho e o Lombardi

É a mesma rua lá fora
De vinte anos atrás
Pássaros cegos agora
Nos deixarão para trás
Venha me buscar, óh mãe
Eu sou um bom rapaz!

O corvo, escuro
Me dá tanto medo
É medo do futuro
Que cada vez chega mais cedo
E a febre que nos aguarda
Já tomou meu olho esquerdo

Olho navios mercadantes
São tantos livros na estante
Tantos quanto eram antes
Dom quixote, tão errante

E nada é tão novo
Que não copie o passado
E nada é tão velho
Que esteja todo errado
Mas nada é tão bom
Quanto estar ao seu lado

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