sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sorvete Napolitano

Será que existe perfeição?
Ou tu é mais uma ilusão?
Reflexo do que verei no céu
Você é com seu belo rosto
Este rosto a que fui esposto
Trazendo paz em seu alumiar
Escondendo a luz do Sol, de tanto brilhar

Nada nessa terra se compara
À beleza sua
Por isso não faço comparação
Outras cousas não se comparam não, à
Luz que de ti emana
Incomensurável com a luz do Sol
Teu brilho vai bem além
Anna, meu viver sua luz reclama
Não deixe-a a mim nunca faltar
Ou não duro nem mais um semana




Poesia feita para Anna Biccas

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Segundo Soneto

Um Mês e meio e pouco mais 'té aqui passou
E o que já era pouco, nada sobrou
E se me amou de facto um dia, não saberei
Mas tudo o que eu sei, é que sempre te amarei

As horas tão velozes, mui' custam a passar
Preciso ter de volta, poder caminhar
E o que eu quero é meu coração, que eu te dei
'Inda que me devolvas, lhe retornarei

'Inda nunca juntos, houve ali separação
Choro a lágrima que segurei ao seu sorrir
Meu óbito declarava naquela certidão

Poucos sabem de nós, há mui' pouco pra saber
Conte ao menos a ele, assim que convir
Ele deve saber, que eu amo a você

sábado, 17 de outubro de 2009

Comercial de Margarina (Thauani)

Me leve p'ra esse mundo que é só seu
E venha colorir um pouco o meu
Ainda que duvides um pouco assim
és bela sim, ao menos p'ra mim
Me faz feliz, muito feliz
Como eu sempre quis

Sente aqui comigo,
deite no meu ombro amigo
E diz pra mim,
me fale assim,
o que te faz feliz

Vamos sair correndo pela praça
E constranger aquele que ali passa
Com a minha alegria
Com o seu sorriso bobo de menina
Tal qual comercial de margarina

O Sol vai se esconder enciumado
E ficarei feliz contigo ao lado
E a Lua vai quedar mais radiante
Porque vai refletir a sua luz
de hoje em diante

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Saudade, Parte 2

Maldita lembrança nostálgica
Você se configurou tão distante
É certo que nem tão distante
Mas, me dói a cada instante
Que insisto em pensar em você

Eu que só quis o seu bem
Aceitaria qualquer outro alguém
Mas já que já fores emboras
Agora só quero viver

Os segundos parecem séculos
Sem meio, começo nem fim
Espero que morras enfim
Para poder eu viver

minha vida é preto e branco
Com leves tons de azul
Mas quando vos reencontro
Some o branco e o Azul

Tu me roubastes a vida
A Alegria e a felicidade
Quero morrer todo dia
Que de você sinto saudade

Me passa a cada momento
Cada momento um novo tormento
quedem longe, malditas horas
Andem pra trás até que o tempo volte
E me matem antes daquela hora
(em que a conheci)
(Pois nem no inferno eu teria paz)
(sabendo do bem que ela me faz)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Primeiro Soneto

és como o despertar de um longo sono
e é o teu belo rosto a que eu vejo
E se mostrou bem mais do que eu desejo
em o sétimo dia de um mês nono

Confesso que eu hoje quedo com medo
De tudo aquilo que tu se mostraste
des que seu sorriso me iluminaste
Eu me pergunto, se 'inda é cedo

Pois em ti vi quão bela é a vida
E me encantei tão logo em seu sorriso
tu és minha alegria, imerecida

Peço que me aceites em seu convivio
descansarei da vida dolorida
deitado eu em teu colo macio