Se pudesse retratar a dor que sinto pela distancia que nos separa
a caneta traria em vez de tinta, sangue
E desenharia toda a dor da humanidade
tal qual nem Hiroshima viu em dias de chuva
Só o Cristo soube dor igual
Amar tanto alguém quanto eu amo
Os meus i's serias ais, e trariam em si
pingos não de corações mas sim de lágrimas
Salgadas tal qual as águas do mar morto
mas seriam puras, e trariam em si todo amor do mundo
Não traria ponto final, porque o que eu sinto não tem fim
nem ao menos virgulas, não há pausa, não há tempo
Não tem como mais voltar
Se o que eu sinto Fosse uma palavra
Teria ao menos quinze letras
e no meio delas haveria Luz
muita luz
Por que sinto?
como sinto?
desde quando sinto?
Não sei ao certo
Só sei que apesar da distância
Todas as noites vos sinto perto
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
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