segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Hei de gritar

Não tinha nem um ano ainda
Mas vivia eu ali minha primeira
revolução
Dezessete anos após eu esperava
pelo menos uma, pelo menos alguma
evolução
Mas o que se vê em todo canto
O que se vê andando nas ruas
O que se vê, o que se ouve
é uma alienação
E os que contra querem gritar
Aqueles que querem revindicar
São chamados, são tachados
de loucos, pela população

Me chamem de louco
Que eu quede rouco
Minha voz ninguém cala
Tentem me impedir, me corromper
me coagir
Meu desejo ninguém para

Quero ver meu pais livre
Dessa vil oligarquia
Quero ver se instaurar
A plena democracia

Hei de gritar, Hei de reclamar
E mesmo que ninguém mais queira gritar comigo
Ainda que a meu lado não veja nenhum amigo
Ainda que só
Hei de gritar

(Há de mudar)

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