Bate, bate à porta
A mesma história, a mesma esmola
A mesma vida vazia
Que eu vivo
correndo, batendo
de porta, em porta
-preciso comer
-preciso viver
-precisas me amar
-precisas me amar
Bate, bate a porta
Que o vento me joga
Com raiva, com raiva
que não vai embora
a raiva, a pedinte
e é sempre a mesma
pedinte, raiva
Pedindo de esmola
a atenção de todos
mato a fome do ego
morrendo de frio na rua
sábado, 9 de janeiro de 2010
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"A mesma história, a mesma esmola, a mesma vida vazia". Também conheço essa história...
ResponderExcluirParabéns Léo!
Um beijo